terça-feira, 4 de outubro de 2011

Bullying - Artigo de opinião




O bullying, de fato, sempre existiu. O que ocorre é que, com a influência da televisão e da internet, os apelidos pejorativos foram tomando outras proporções. A natureza e o desenvolvimento humano demonstram que a agressividade é a arma daquele que se sente acuado, impotente, com dificuldade de se impor e de expressar aquilo que sente de forma que o outro o entenda e respeite. As crianças são as principais vítimas, porém já possuem muitos adultos com as mesmas dificuldades de lidar com a problemática, a depressão, baixo auto-estima e ansiedade – já que tudo isso pode ser resultado das agressões sofridas pelas vítimas. Normalmente, os agressores foram ou são vítimas de agressões dentro de suas casas. O processo de educar, de ensinar, de criar laços verdadeiros de afeto e cumplicidade é algo que leva tempo, que não se impõe e nem se consegue através da força, das chantagens ou da manipulação e nem, muito menos, através dos excessos do poder.
Os pais devem mostrar que o filho não é culpado pelas perseguições e deixar claro que ele tem os seus valores e qualidades. É importante incentivá-lo a contar sobre o que acontece na escola e apresentar as pessoas que fazem parte do seu ciclo de relacionamento. Já com os agressores,  a reação deve ser parecida. “Só criticar não resolve o problema. É preciso conversar, se interessar e saber ouvir. Deixe claro que o comportamento violento é inaceitável, mas que é possível mudar essa conduta”, salienta a psicóloga Maria Tereza Maldonado, do Rio de Janeiro, autora do livro "A Face Oculta – Uma história de bullying e cyberbullying", da Editora Saraiva.
As crianças são as principais vitimas, porém já possuem muitos adultos com estes problemas: Depressão, baixo auto-estima, ansiedade, abandono dos estudos – essas são algumas das características mais usuais das vítimas. De certa forma, o bullying é uma prática de exclusão social cujos principais alvos costumam serem pessoas mais retraídas, inseguras. Essas características acabam fazendo com que elas não peçam ajuda e, em geral, elas se sentem desamparadas e encontram dificuldades de aceitação.
As formas de Bullying mais comuns em ambientes escolares são: agressões físicas e verbais, ameaças, brigas, chantagens, apelidos, trotes, roubo, racismo, xenofobias - aversão a tudo aquilo que vem de outras culturas e nacionalidades - intimidações, piadinhas, assédios, xingamentos, abusos discriminações e várias outras formas de se ridicularizar uma pessoa.
Para extravasar sentimentos como raiva, medo e ansiedade, a pedagoga Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros sugere que a criança realize atividades como brincar com outras pessoas, participar de atividades coletivas, interativas ou artísticas (música, teatro, artes plásticas e dança), além de praticar esportes. “São várias formas de a criança se abrir para os conhecimentos e assim transformar sua própria realidade. A escola, a família e a comunidade podem proporcionar isso, como algo que extravase a criatividade, e a formação de um adulto mais humanitário”, diz.
Talvez guarde essa mágoa durante anos e tenha dificuldade de se relacionar com as pessoas.

É necessário que todos os envolvidos no processo educacional estejam atentos a este vilão que permeia a educação do século XXI e elaborem planos de ação em que valores como o respeito, amor, companheirismo e cidadania sejam constantemente abordados. Consequentemente os ambientes escolares que investirem nesses valores tão esquecidos em tempos atuais, estarão contribuindo para que a prática do Bullying venha a se extinguir de nossas escolas.


Trabalho feito pelo grupo Phoenix - 8ªD / 9ºD
Dafinin Oliveira, Fernando Fray, Jecino Nascimento, Karolaine Souza, Ludimila Rocha, Stefane Freitas e Vanessa Barbosa.

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